A FIFA, finalmente, fez justiça.
Nem o Santos de Pelé, nem o Flamengo de Zico, nem o Grêmio de Renato Gaúcho, nem o São Paulo de Telê Santana foram campeões mundiais. Eles tinham futebol para serem, mas não foram por uma questão muito simples: Não havia mundial de clubes!
Não estou dizendo que a Taça Toyota que era disputada pelos campeões da Europa e da América do Sul não fosse importante. Seria ótimo se o Vasco também tivesse sido campeão intercontinental (Valeu, Nasa"!"), mas não é mundial se você não permite que os clubes de todo o mundo joguem.
E daí que os clubes dos outros continentes são muito fracos? Será que se a FIFA organizasse um mundial clubes da forma que faz hoje de 1950 para cá nenhum clube de outro continente teria ganho? Ou pelo menos chegado à final? "Improvável", dirão. O Once Caldas ganhar a Taça Libertadores da América também era, ora. Está questão não é de qualidade de futebol, mas de conceito.
O mundo inteiro pode chamar aquela partida de mundial. Os estadunidenses podem dizer que seus campeonatos nacionais de beisebol e futebol americano são mundiais também. Mas não é!
E verdade seja dita. Se for por questão de nível de futebol podem considerar o campeão da Europa como campeão mundial. O futebol jogado no velho continente está muito a frente de todos os outros e não é um gol do Adriano Gabiru que vai me fazer acreditar que aquele Internacional era melhor que aquele Barcelona.
Mundial de Clubes é o de 2000, vencido pelo Corinthians, e os de 2005 pra cá.
Se a Copa Toyota for mundial de clubes a Copa Rio e o Torneio de Paris também são.
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