Foto: Agência Brasil Anunciaram e garantiram que o mundo ia se acabar para quem discorda do capitão Jair Bolsonaro com sua eleição para Presidência da República, mas nós ainda estamos aqui e sem nenhuma disposição para deixar a luta em defesa do que acreditamos, apesar das incertezas que nos cercam. É incerto o futuro de um país cujo presidente eleito faz três pronunciamentos na noite da vitória com três mensagens diferentes. Ora, de improviso, mantendo o tom de confronto com os derrotados, ora, lendo, falando em compromisso com a Constituição e a democracia. Não é provável que haja ditadura no Brasil no próximo período. Claro que pelo desejo do presidente eleito sua posse já seria com um Congresso fechado, imprensa controlada e adversários cassados, mas nada disso é necessário para implementar o projeto de poder vencedor. Você sabe de quem é o projeto vencedor e ele não é de Bolsonaro, um ex-militar medíocre que mistura traços de Jânio Quadros com Fernando Collor.
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