Há quem diga que o espectro político é como uma ferradura e, portanto a extrema-esquerda é muito próxima à extrema-direita. Talvez seja o que ocorre hoje com o Partido Socialismo e Liberdade (PSOL). Recentemente formado, em grande maioria, por ex-petistas que saíram expulsos ou no calor da crise do valerioduto, o PSOL se preocupa mais em bater nos quadros petistas do que combater os conservadores que tanto já atrasaram o Brasil. Isto fica claro na posição do partido neste 2º turno. Sua fundadora, presidenta e candidata a presidente Heloísa Helena decidiu não apoiar nem Lula nem Alckmin , mesmo sendo o Psol um partido de esquerda. Até aí tudo bem, eles criticaram tanto o governo Lula quanto o governo FHC do PSDB de Alckmin. Porém, HH proibiu os filiados do seu partido (repito, partido socialismo e LIBERDADE) a declararem preferência por qualquer um dos dois candidatos. Ora, é natural que a maior parte dos seus comandados preferissem apoiar Lula, não por achá-lo um ótimo presidente, mas
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