Na virada do século, o estado do Maranhão tinha uma taxa de
homicídios 6,1 por 100 mil/habitantes, comparável aos países mais desenvolvidos.
A partir de então houve um crescimento anual neste índice até alcançarmos 35,9
homicídios por 100 mil habitantes em 2014. No mesmo período, o índice
brasileiro permaneceu quase inalterado indo de 26,7 para 29,8 homicídios por
100 mil habitantes.
Os três anos seguidos foram de queda no índice maranhense
que caiu para 35,3 em 2015, 34,6 em 2016 e 29,4 em 2017. Foi a primeira vez que
o estado conseguiu voltar a ficar abaixo do índice nacional, que foi de 30,8
homicídios por 100 mil habitantes.
O estado que teve maior crescimento deste índice no período foi
o Rio Grande do Norte que saiu de 9 para 68 e o estado que teve maior queda foi
São Paulo que saiu de 42,2 para 10,7.
O Acre foi de 19,4 para 27 em 2015. A partir daí disparou
para 44,4 em 2016 e 63,9 em 2017.
Pernambuco, o estado mais perigoso na virada do século, tinha
um índice de 53,8 em 200 e permaneceu estável com 53 até 2007. Os anos seguintes
foram de queda até atingir 33,9 em 2013, mas hoje já voltou ao patamar antigo
em chegou a 57,3 em 2017.
O Rio de Janeiro, tido como maior problema de segurança do
país, tinha 51 homicídios por 100 mil habitantes em 2000 e em 2017 apresentava
40,40, tendo chegado a apresentar 29,4 em 2012.
Diferentes experiências com diferentes resultados bem aqui
no país. Não precisamos nem tratar da segurança pública em outros país para os
números nos mostrarem que segurança pública não é armar a população.
Dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública
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