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Mostrando postagens de outubro, 2018

E O TAL DO MUNDO NÃO SE ACABOU... NEM VAI SE ACABAR

Foto: Agência Brasil  Anunciaram e garantiram que o mundo ia se acabar para quem discorda do capitão Jair Bolsonaro com sua eleição para Presidência da República, mas nós ainda estamos aqui e sem nenhuma disposição para deixar a luta em defesa do que acreditamos, apesar das incertezas que nos cercam. É incerto o futuro de um país cujo presidente eleito faz três pronunciamentos na noite da vitória com três mensagens diferentes. Ora, de improviso, mantendo o tom de confronto com os derrotados, ora, lendo, falando em compromisso com a Constituição e a democracia. Não é provável que haja ditadura no Brasil no próximo período. Claro que pelo desejo do presidente eleito sua posse já seria com um Congresso fechado, imprensa controlada e adversários cassados, mas nada disso é necessário para implementar o projeto de poder vencedor. Você sabe de quem é o projeto vencedor e ele não é de Bolsonaro, um ex-militar medíocre que mistura traços de Jânio Quadros com Fernando Collor.

Um museu de grandes novidades

Voltar ao Brasil dos anos 70 ou dos anos 2000? Este segundo turno presidencial é a disputa entre dois momentos do passado brasileiro. Sem ninguém olhar pra frente, Fernando Haddad representa os anos do governo Lula/Dilma e Jair Bolsonaro o tempo da ditadura militar. Ontem, em evento no Rio de Janeiro o ex-capitão do Exército confessou que sua intenção é fazer o Brasil voltar a ser o que era há 40 ou 50 anos atrás. Talvez hoje ou amanhã a sua campanha desminta o vídeo gravado dizendo que estava fora de contexto, mas vale lembrar: Na ditadura militar, mais de 30% da população era analfabeta, a expectativa de vida era menos de 60 anos e a mortalidade infantil era maior do que hoje em Guiné ou Moçambique. Está pouco? Escolha outro tema. Sem o SUS, só tinha acesso a consultas, exames e cirurgias quem tinha carteira assinada. As grandes cidades incharam e houve forte favelização. A marginalização de então levou à organização do crime de hoje. A ditadura caiu explodindo o or

Ainda sobre eleições: Governo e oposição comemoram em Chapadinha

O resultado das eleições parlamentares é sempre tido como termômetro do que pode ser a disputa pela Prefeitura dois anos depois e é nisso que já está a cabeça das principais lideranças políticas de Chapadinha. Belezinha não deu espaço pra ninguém e com votação consagradora no município manteve a condição de representante da oposição ao desgastado governo municipal. A candidata com mais votos para deputada estadual na história de Chapadinha havia sido Isamara Menezes (9.327 votos) numa disputa polarizada com Magno Bacelar (9.220 votos) em 2010. Pois desta vez Belezinha alcançou a impressionante marca de 12.403 votos. O governo, por outro lado, deixou claro desde o início que não estava preocupado com a eleição de deputados estaduais. O prefeito Magno Bacelar teve lideranças do seu grupo político apoiando Dr Levi Pontes, Paulo Neto, Marcos Caldas, Fábio Braga, Pará Figueiredo e até Soliney Silva, somando 13.417 votos entre estes candidatos no município. A preocupação del

Nada contra Haddad, mas...

Ao tempo que escrevo parece evidente que o segundo turno se dará entre Fernando Haddad e Jair Bolsonaro. Testaremos quem é mais odiado, o petismo ou o fascismo. De uma maneira ou de outra, seguirá a crise. Fernando Haddad é um homem sério, honrado e preparado, mas ao concorrer à reeleição para a Prefeitura de São Paulo viu o números de votos brancos e nulos (1.155.850) ultrapassar a quantidade de eleitores que queriam vê-los por mais quatro anos no cargo (967.190). E olha que o PT tinha a sua disposição para substituir Lula um nome como o de Jaques Wagner, que derrotou o carlismo na Bahia, foi reeleito, fez o sucessor, tem tudo para fazer seu grupo ganhar de novo o governo e as vagas de Senado. O PT preferiu Haddad porque nunca fez uma autocrítica sobre ter aceito a imposição do nome de Dilma em 2010. Era óbvio que ela não tinha o preparo político para o cargo e acabou dando no que deu. Outro neófito ser escolhido agora não põe o país em risco apenas de legitimar a agenda neoli