Ao se encerrar este mês de dezembro, a prefeita de Chapadinha, Danúbia Carneiro, alcançará a metade do tempo previsto para a sua administração sem ainda demonstrar nenhum grande sucesso no cargo.
Líder de um governo cuja definição mais complacente é medíocre, Danúbia apostava que as coisas mudariam de rumo com a eleição certa de seu aliado político, Magno Bacelar, a uma cadeira na Assembléia Legislativa do Estado.
Para espanto de ambos, as urnas não reservaram a Magno posto melhor do que uma segunda suplência sem vistas de assumir o cargo*.
Este cenário só me faz crer que a segunda metade do governo Danúbia será de qualidade tão pueril quanto a primeira. E aqui não estou falando de jóias, calotes ou qualquer outra questão menor. Trato aqui de serviços públicos, de cuidado com a cidade e com os cidadãos.
Não generalizo a incompetência entre os membros do governo. Creio até que há cinco ou seis peças ali presentes que mantêm o mínimo de condição intelectual da administração. O problema de Danúbia é que, avistando ao longe o triste fim deste governo, seus aliados, incluídas as peças chaves, devem deixar o barco e procurar melhor abrigo para as disputas futuras.
*Magno deve ficar de fora
A governadora convidou apenas um deputado estadual do chapão, Max Barros (DEM), para voltar a fazer parte do governo, dando assim espaço para o primeiro suplente, Tatá Milhomem (DEM) assumir o posto. Magno seria o próximo agraciado com a convocação de pelo menos mais um deputado para o secretariado, mas Roseana não demonstra disposição em fazê-lo, pelo contrário. Ricardo Murad (PMDB), que poderia voltar para a Saúde, deve ser o novo presidente da Assembléia e Raimundo Cutrim (DEM), que poderia voltar para a Segurança, deve apoiar a manutenção de Aluísio Mendes no posto.
Além disso, suplentes com votações inferiores à do "nota 10" já foram convidados para postos de destaque na administração estadual. A última saída seria o comando da Gerência Regional do Baixo Parnaíba, mas a luta fratricida entre os grupos políticos de Chapadinha deve fazer com que a governadora chame alguém de outro município para comandar a unidade do Baixo Parnaíba.
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