O Sindicato dos Servidores Públicos Federais do Maranhão (Sindsep-MA) realizou no último dia 16 de julho um debate sobre as eleições estaduais e o posicionamento da entidade frente à disputa eleitoral.
Durante o debate a maioria das falas defendeu a coligação formada por PT, PMDB e mais 15 partidos, mas, ao final da discussão, decidiu-se que o sindicato não formalizaria nenhum posição em respeito ao conjunto dos filiados, decisão defendida até pelo fundador e ex-presidente do sindicato Washington Luiz, candidato a vice-governador pela coligação "O Maranhão não pode parar", encabeçada pela governadora Roseana Sarney.
Paralelamente à realidade, o jornalista Ed Wilson noticiou o debate realizado com um racha do Sindicato e encerrou seu texto com um pequeno parágrafo, quase uma nota de rodapé, afirmando:"Oficialmente o sindicato está "neutro", mas a maioria dos dirigentes prefere Flávio Dino".
Em resposta ao jornalista, a diretoria do Sindsep lançou notadesmentindo a informação e afirmando: "Apesar da maioria dos diretores da capital e do interior terem se manifestado favoráveis ao apoio do Sindsep à Coligação PT/PMDB, a direção resolveu que em respeito à pluralidade político-partidária de seus filiados não deveria tomar uma posição institucional em favor de nem uma das duas candidaturas".
Mais uma resposta
Não é a primeira vez que Ed Wilson leva uma chamada dessas em público pelo que anda escrevendo em seu blog. Há algumas semanas ele publicou um texto muito bem escrito acusando o deputado federal Roberto Rocha (PSDB), candidato a senador na chapa de Jackson Lago (PDT) de estar em rota de aproximação com a governadora Roseana Sarney.
No decorrer do texto Ed Wilson atacou, sem citar nomes, o jornalista Robert Lobato chamando-o de "ventríloco do tucano na arena petista" e "acusando-o" de não ter sido incisivo na oposição à intervenção do PT Nacional no Maranhão e de ter deixado de combater ao grupo Sarney.
Labato respondeu a altura: "O jornalista Ed Wilson Araújo não teve a devida coragem se dirigir diretamente a mim (...) eu prefiro, nesses casos, ser cartesiano. E reafirmou seu posicionamento político numa discussão pública que mais pareceu uma disputa entre os candidatos ao Senado defendidos por cada uma das partes.
Pelo menos virtualmente, a eleição começa a esquentar no Maranhão.
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