Última sexta-feira do ano, clima de monotonia, nem os servidores
públicos, zangados com o atraso do 13º, tinham ânimo para causar problemas para
o governo municipal quando começam a pipocar mensagens de solidariedade à
secretária de Educação, professora Vânia Cristina.
As manifestações respondiam à uma suposta demissão sua do
cargo, informação obtida através da “mais confiável” fonte dos nossos dias:
grupos do zap. No boato já havia até substituta, que assumiria amarrando os
apoios da filha deputada e do ex-marido (!) à reeleição do prefeito.
Era tanta solidariedade à secretária que sua demissão parecia
favas contadas. Não dava para acreditar que tanta gente do próprio governo viria
a público expor a administração com base em nada. Mas sim, foi exatamente isto
que aconteceu. Nada.
Não há demissão, não há substituição, não há nem a compreensão
de que o governo, em dificuldades financeiras e políticas, precisa ceder espaço para agregar
outras forças. Só houve mais uma crise desnecessária que acaba
fragilizando a própria secretária, que era cotada para ser candidata até dia desses, mas hoje está no centro de um momento conturbado para o governo.
Todos os avanços de 2019 estão sendo ignorados na falta do
13º salário. As reformas da rodoviária, do Hapa, dos postos de saúde, das
escolas, o asfalto em vários bairros, até os avanços na iluminação pública:
Tudo que parecia fazer o governo começar a se recuperar na avaliação popular
foi anulado pela incapacidade de cumprir uma obrigação tão básica e o que fazem
funcionários da Semed, aliados e até vereadores da base do governo: expõem ainda
mais a gestão criando turbulências artificiais.
Que venha 2020
Que venha 2020
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