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Mostrando postagens de fevereiro, 2015

Virar à esquerda e enfrentar o levante conservador

Uma ex-ministra, senadora e nova queridinha da mídia tradicional afirmou há alguns dias que "ou o PT muda ou se acaba". Esses dois verbos talvez sejam os mais presentes na história do partido. Nenhum mudou tanto, nenhum esteve tanto tempo sob a suposta ameaça de acabar. O PT ia acabar quando não votou em Tancredo, ia acabar quando não votou no texto final da nova Constituição, ia acabar quando se opôs ao Plano Real e perdeu a eleição de 1994, ia acabar quando colocou um empresário como candidato a vice-presidente, quando aprovou a reforma da previdência, no mensalão, nos aloprados, nos cartões corporativos, na Petrobrás, no dengue, nas edições de medidas provisórias, na cor do vestido da Dilma na reunião ministerial. A cada capa de jornal viria a tão sonhada bala de prata que ia acabá-lo definitivamente.  Enquanto isso, o partido venceu as eleições presidenciais pela quarta vez consecutiva, elegeu a maior bancada na Câmara Federal, lidera um projeto que dobrou o núme