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Mostrando postagens de julho, 2013

O Brasil melhorou e vai continuar melhorando

A ONU descobriu o óbvio que algumas pessoas insistem em fingir que não vêem: O Brasil melhorou, e muito, nas últimas décadas.  E não foi por meio de manchete de jornal não, foi graças à política.  Foram programas políticos diferentes que  deram sua contribuição ao serem escolhidos pelo povo e governarem dentro do sistema institucional que nós temos. Lula não inventou o Brasil. Antes dele Sarney garantiu a transição democrática com a convocação da Constituinte de 1988, Collor abriu a economia brasileira e Itamar a estabilizou depois de mais de 15 anos de crises. Fernando Henrique poderá ser lembrado positivamente na história por ter universalizado a matrícula escolar (e negativamente por ter quebrado o país três vezes em oito anos, ter vendido o patrimônio público a preço de banana, ter explodido a dívida pública e ter inventado a reeleição, para ficar em pouco exemplo e não fugir do foco da publicação). Lula, contudo, foi o primeiro presidente da história deste país de miseráveis

Eleições coincidentes e suplente de senador

Importante Casa Legislativa relegada ao segundo plano  Outra proposta que ronda a reforma política é da coincidência de eleições. De quatro em quatro anos nós elegeríamos em um só dia o presidente da República, o governador do estado, o prefeito do município, um ou dois senadores por estado, além de todos os deputados federais, os deputados estaduais e os vereadores.  A separação das eleições municipais das demais é um avanço e ainda mais avançado seria separar as eleições legislativas. No atual sistema, o debate presidencial domina as eleições gerais junto com a disputa pelos estados. As eleições de deputados federais e estaduais movimentam também a campanha por questões paroquiais e acabamos elegendo com pouco ou nenhum debate os membros da Câmara Alta do Congresso Nacional.  Vejamos o caso dos suplentes de senadores. Querem extinguir os suplentes e, segundo proposta do senador Wellington Dias (PT-PI), passar a prerrogativa de assumir o mandato em caso de falta ou impedi

Se for com voto distrital é melhor nem haver reforma

Que a Casa do Povo seja a Casa de Todos Concordamos que é necessário reformar o sistema político-eleitoral-partidário brasileiro, mas não concordamos que reforma é essa. Nem o que, nem como, nem pra que. A única certeza é que o atual sistema se esgotou e é necessário resolver a crise de representatividade da nossa democracia. Contudo, correndo um sério risco de piorar o que já está ruim. Uma das principais proposta da reforma política seria a instituição do voto distrital. Nesse sistema os deputados e vereadores não são eleitos para defender uma causa, uma ideia, um programa, mas sim um território. E pior, levando para o parlamento a representatividade de todo esse território. Uma violência contra o espírito democrático e plural de um país com a diversidade cultural e de pensamento político que é o Brasil. Um parlamentar eleito passaria a me representar por uma questão geográfica e não ideológica. Seria o meu representante por ser eleito onde eu moro e não por defender o q