Quem já parou pra assistir
programa eleitoral conhece o bordão do PSTU: “Contra burguês, vote 16”. Mas pouquíssimos
sabem a favor do que o partido é. Não é a toa que nunca conseguiram
representatividade na sociedade brasileira.
Em Chapadinha vivemos também uma
política baseada na rejeição. É mais fácil você ouvir alguém criticando Isaías
Fortes ou reclamando de Magno Bacelar do que alguém assumindo a defesa de algum
deles. A maioria dos atores da política justifica suas posições pelo desejo de
acabar com um deles ou até com os dois, mas a facilidade em dizer ao que se opõem
não é a mesma ao se dizer do que são a favor.
Foi com esse erro que se elegeu o
atual governo. Sob a justificativa de derrotar um governo com alta rejeição,
uniram um balaio de gente que não se suporta, mas que tinha um objetivo comum:
derrotar a dupla Magnúbia. Com força eleitoral, mas sem a menor unidade de ação,
a guerra interna que o grupo vencedor hoje enfrenta era inevitável.
Se hoje atuo com firme crítica a
esta administração, não é apenas pelo desejo de ser “do contra”, mas por
representar o oposto daquilo que defendo para a cidade. Não precisamos de
alguém que se eleja prefeita para enricar ainda mais à custa do município ou
que contrate ilegalmente seus cabos eleitorais em detrimento de quem tenha
competência, independente do seu posicionamento político. Precisamos superar a
política baseada no dinheiro e garantir oportunidade para todos.
O desafio a nossa frente é unir
todos aqueles que querem construir uma alternativa política que traga desenvolvimento com criação de emprego e gere renda no nosso município. Uma
forma de fazer política baseada em idéias e não em ódio. Com respeito a todos e
melhoria da qualidade de vida, principalmente para os mais pobres, mesmo que
isso signifique não acumular benesses para si, para os amigos e financiadores
do poder.
Para isso é necessário se
desarmar, deixar antigas rixas de lado e construir uma nova forma de fazer
político. Que não seja contra este ou aquele, mas a favor do nosso município.
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