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Mostrando postagens de 2013

Novo ciclo, novos desafios, novas oportunidades

Os dias continuarão durando 24 horas, o céu continuará sendo azul, todo objeto continuará caindo para baixo. Tudo continuará como sempre foi, nada de grande relevância acontece na virada do dia 31 de dezembro para o dia 1º de janeiro, ainda assim nós criamos a maravilhosa convenção de encararmos esta noite, em nada diferente de qualquer outra, como uma oportunidade de renovarmos as nossas esperanças, reorganizarmos os nossos planos e festejar as boas coisas que aconteceram enquanto a Terra estava dando sua mais recente volta em torno de Sol. Daqui a 365 dias teremos outra grande festa como a de hoje, mas até lá nós temos a tarefa de colocar em prática tudo aquilo que nós estamos desejando de bom para nós e para as pessoas que nos cercam para que quando o próximo réveillon chegar nós estejamos cheios de novas esperanças para enfrentar outros desafios e obter ainda sucessos ainda maiores. Que venha 2014!

Manobra Garante Vitória Governista no PT

Do Blog do Alexandre Pinheiro Como já se esperava Pedro Cunha venceu as eleições internas do PT de Chapadinha tirando 101 votos contra 34 de seu concorrente, o vereador Eduardo Braga. A eleição aconteceu neste domingo (10) no Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais (STTR). Enquanto o grupo de petistas ligados à prefeita Belezinha filiava dezenas de contratados da secretaria de Assistência Social, cerca de 60 novos filiados foram recusados sem que o motivo da rejeição fosse divulgado. O vereador Eduardo Braga chegou a falar da manobra em sua página na internet. “Cerca de 60 novas filiações foram rejeitadas a pedido do secretário-adjunto de Esporte, Tote, e com o voto de cinco membros da Executiva Municipal (Paiva, Zezinho, Maria Coelho, Manim e Chico Viana) simplesmente porque são pessoas que jamais votariam para o PT continuar do jeito que está no nosso município”, disse o parlamentar.  Com a disputa inviabilizada, Braga se colocou como anticandidato e

PT de Belezinha muda local de debate e queria que eu fosse legitimar a molecagem

Tive a honra ser escolhido como anti-candidato à presidência do PT de Chapadinha por um grupo de filiados que repudia o autoritarismo e a entrega da atual direção do partido ao governo municipal.  Cerca de 60 novas filiações foram rejeitadas a pedido do secretário-adjunto de Esporte, Tote, e com o voto de cinco membros da Executiva Municipal (Paiva, Zezinho, Maria Coelho, Manim e Chico Viana) simplesmente porque são pessoas que jamais votariam para o PT continuar do jeito que está no nosso município.  Pior: esta decisão foi tomada quase seis meses depois do prazo estabelecido pelo regulamento do Processo de Eleição Direta (PED), com ata retroativa a novembro do ano passado, e sem ouvir os membros da Executiva que discordariam (Neldan Araújo, Juvenal Neres, Netinha Santos) sob argumentos de que eles estariam afastados dessa Executiva, mesmo não havendo processo disciplinar instaurado.  Tudo isso nós aguentamos calados. Não queríamos expor mais uma vez as brigas intern

Adianta querer mudança sem querer mudar?

O fracasso do governo Belezinha não pode ser visto como consequência apenas dos defeitos da gestora ou daqueles que a rodeiam, é necessário vermos a forma com a qual foi eleita e o que a sociedade esperava dela para poder estar hoje elogiando-a. Conforme equilibrada análise do advogado Almir Moreira em recente entrevista à rádio Mirante, três fatores determinaram a eleição de Belezinha. 1. A votação histórica que Isaías Fortes tem e não mediu esforços para transferir. 2. Desejo de mudança contra um governo mal avaliado. 3. Uso e abuso do poder econômico. A força de Isaías Fortes é um fenômeno político que não pode ser analisado assim num pequeno texto num blog, e quanto ao flagrante abuso do poder econômico a Justiça vai se pronunciar muito em breve. Quero comentar é a promessa de mudança, tão presente nos discursos dos palanques e tão falha na prática. Empossada no cargo, a prefeita inchou a folha de pagamento com centenas de contratos ilegais para cumprir os acordos

Uma noite que se arrasta há oito meses

Os fatos políticos mais importantes não marcam apenas a data na qual acontecem, mas o tempo que se segue. Aqui em Chapadinha tivemos um fato desses na virada do ano.  Não tentarei descrever com palavras as emoções sentidas por nós que tivemos a oportunidade de estar na Câmara de Vereadores naquele reveillon, seria inútil. Mas foi algo que marcou profundamente todos que lá estivemos. Depois de muitas articulações políticas, tentativas de cooptação, pressões externas, desistências e recuperações, registram-se duas chapas na disputa pelo comando do parlamento municipal. Fui escolhido o vice da chapa encabeçada por Nonato Baleco (PDT) e com Marcelo Menezes (PRP) na 1ª Secretaria, era a união de forças que antes ninguém acreditava que poderiam estar juntas.  As galerias lotadas participavam como uma torcida organizada nos estádios, as articulações não cessaram até o início da votação, o voto secreto não dava certeza de vitória para ninguém. A apreensão marcava os rostos d

O Brasil melhorou e vai continuar melhorando

A ONU descobriu o óbvio que algumas pessoas insistem em fingir que não vêem: O Brasil melhorou, e muito, nas últimas décadas.  E não foi por meio de manchete de jornal não, foi graças à política.  Foram programas políticos diferentes que  deram sua contribuição ao serem escolhidos pelo povo e governarem dentro do sistema institucional que nós temos. Lula não inventou o Brasil. Antes dele Sarney garantiu a transição democrática com a convocação da Constituinte de 1988, Collor abriu a economia brasileira e Itamar a estabilizou depois de mais de 15 anos de crises. Fernando Henrique poderá ser lembrado positivamente na história por ter universalizado a matrícula escolar (e negativamente por ter quebrado o país três vezes em oito anos, ter vendido o patrimônio público a preço de banana, ter explodido a dívida pública e ter inventado a reeleição, para ficar em pouco exemplo e não fugir do foco da publicação). Lula, contudo, foi o primeiro presidente da história deste país de miseráveis

Eleições coincidentes e suplente de senador

Importante Casa Legislativa relegada ao segundo plano  Outra proposta que ronda a reforma política é da coincidência de eleições. De quatro em quatro anos nós elegeríamos em um só dia o presidente da República, o governador do estado, o prefeito do município, um ou dois senadores por estado, além de todos os deputados federais, os deputados estaduais e os vereadores.  A separação das eleições municipais das demais é um avanço e ainda mais avançado seria separar as eleições legislativas. No atual sistema, o debate presidencial domina as eleições gerais junto com a disputa pelos estados. As eleições de deputados federais e estaduais movimentam também a campanha por questões paroquiais e acabamos elegendo com pouco ou nenhum debate os membros da Câmara Alta do Congresso Nacional.  Vejamos o caso dos suplentes de senadores. Querem extinguir os suplentes e, segundo proposta do senador Wellington Dias (PT-PI), passar a prerrogativa de assumir o mandato em caso de falta ou impedi

Se for com voto distrital é melhor nem haver reforma

Que a Casa do Povo seja a Casa de Todos Concordamos que é necessário reformar o sistema político-eleitoral-partidário brasileiro, mas não concordamos que reforma é essa. Nem o que, nem como, nem pra que. A única certeza é que o atual sistema se esgotou e é necessário resolver a crise de representatividade da nossa democracia. Contudo, correndo um sério risco de piorar o que já está ruim. Uma das principais proposta da reforma política seria a instituição do voto distrital. Nesse sistema os deputados e vereadores não são eleitos para defender uma causa, uma ideia, um programa, mas sim um território. E pior, levando para o parlamento a representatividade de todo esse território. Uma violência contra o espírito democrático e plural de um país com a diversidade cultural e de pensamento político que é o Brasil. Um parlamentar eleito passaria a me representar por uma questão geográfica e não ideológica. Seria o meu representante por ser eleito onde eu moro e não por defender o q

Política a favor ou contra

Quem já parou pra assistir programa eleitoral conhece o bordão do PSTU: “Contra burguês, vote 16”. Mas pouquíssimos sabem a favor do que o partido é. Não é a toa que nunca conseguiram representatividade na sociedade brasileira. Em Chapadinha vivemos também uma política baseada na rejeição. É mais fácil você ouvir alguém criticando Isaías Fortes ou reclamando de Magno Bacelar do que alguém assumindo a defesa de algum deles. A maioria dos atores da política justifica suas posições pelo desejo de acabar com um deles ou até com os dois, mas a facilidade em dizer ao que se opõem não é a mesma ao se dizer do que são a favor. Foi com esse erro que se elegeu o atual governo. Sob a justificativa de derrotar um governo com alta rejeição, uniram um balaio de gente que não se suporta, mas que tinha um objetivo comum: derrotar a dupla Magnúbia. Com força eleitoral, mas sem a menor unidade de ação, a guerra interna que o grupo vencedor hoje enfrenta era inevitável. Se hoje atuo com

A luta de todos por MAIS EDUCAÇÃO

Sobre a postagem do blogueiro que perdeu o discurso moralista para defender a prefeita depois do escândalo do lixo, me cabe ressaltar: 1. Na última assembleia do SindChap propus uma reunião entre a comissão eleita pelos professores para dialogar com o governo e os vereadores que têm acompanhado a luta da categoria para garantir que o município respeite e cumpra seus direitos; 2. Democraticamente, avisei que a reunião seria aberta a outros professores que tivessem disponibilidade no dia e horário marcado; 3. A intenção da reunião era exclusivamente fortalecer o diálogo entre os professores e os representantes do povo e construir conjuntamente um projeto de lei que regulamente no município os direitos já conquistados pelos professores; 4. Uma conversa que deveria ser entre nove ou dez pessoas se transformou numa grande plenária na Câmara pela mobilização por parte do governo de diretores, assistentes e outros ocupantes de cargos comissionados; 5. Manteve-se a conve

Auxílio-reclusão e bolsa-bandido

A expansão do acesso à internet e a popularização das chamadas "redes sociais" representam avanços para a democratização da comunicação tirando o oligopólio das mãos das empresas familiares que dominam o setor com seus interesses econômicos, políticos e ideológicos. Porém, é necessário muito cuidado com as informações que se espalham rapidamente pela rede, dificultando a identificação das fontes, o chamado "viral". Muitas vezes eles são compartilhados por bem-intencionados, mas criados ou distorcidos por mal-intencionados. Basta uma rápida pesquisa em mecanismos como o google para se perceber que boa parte das frases que vêm sendo atribuídas aos deputados Marco Feliciano e, principalmente, Jean Wyllys, são falsas, por exemplo. Mais do que suas excelências, quem vem tendo suas informações seguidamente distorcidas nas redes sociais nos últimos tempos é o "Auxílio-reclusão", benefício social criado pela lei 3.807 de 26 de agosto de 1960 .  Tr

Que beleza de peixe podre

Marca da competência administrativa? Difícil avaliar os 100 primeiros dias de um governo que parece nem ter começado. A concentração do atendimento hospitalar unicamente no HAPA, a mudança na data do pagamento do funcionalismo público e a estagnação econômica podem ser lembradas como as grandes marcas da administração competente. Uma beleza. Mais recentemente tivemos o episódio da distribuição de peixes na semana santa. Havia o receio do peixe não ser distribuído por ser considerado marca das gestões de Magno Bacelar, mas a prefeita mostrou grandeza ao deixar a picuinha de lado e manter a tradição, mas, talvez por falta de experiência, falhou no processo de entrega. Parte dos peixes distribuídos estava podre, completamente impróprio para o consumo e levaram aqueles que se submeteram às filas para receber o pescado à frustração. A prefeita poderia admitir o erro, investigar onde ocorreu a falha e tentar ter mais cuidado na distribuição do ano que vem (se ainda estiver na

O risco de repetir erros e a necessidade de mudança real

É preciso força pra sonhar e perceber Que a estrada vai além do que se vê (Marcelo Camelo) Apesar de muito ter se avançado no Brasil nos últimos anos tanto do ponto de vista social quanto econômico e democrático, parece que ainda hoje a República não chegou às terras das palmeiras onde canta o sabiá, o que torna ainda mais difícil se livrar das velhas práticas políticas no nosso município para construir uma alternativa mudança real. O governo que há seis meses se elegeu com ampla maioria de votos prometendo ser essa mudança se demonstrou mais do mesmo. Os novos donos do poder demonstram-se ainda piores do que "os adversários" naquilo que mais criticavam.  A política baseada em dinheiro nunca foi tão explícita quanto hoje e é isso que afasta da atividade política as classes populares e concentra o poder político nas mãos daqueles que já detêm o poder econômico. Há nisso alguma mudança? Se observarmos a alta abstenção nas últimas eleições, a quantidad

Discurso de Zé Dirceu em defesa do legado de Lula e do PT

Polarização quebrada

Lideranças sem rédeas Quando voltei para Chapadinha, iniciei minha atuação política no município com o texto “ Quebrando a polarização ”, defendendo a possibilidade de se construir, já nas eleições de 2012, uma candidatura competitiva fora da lógica bipolarizada entre as lideranças dos ex-prefeitos Isaías Fortes e Magno Bacelar. Outros possíveis candidatos refugaram e a agora prefeita preferiu ser candidata com o apoio de um grupo já consolidado. O final da história todo mundo conhece. Desejando mudança e sem outra opção, o povo elegeu Ducilene Pontes pela sua credibilidade, sua fortuna, a liderança política de Isaías e os tolos erros cometidos pelos seus adversários.  Passada a eleição, passou a polarização. Sem menosprezar as lideranças de Magno Bacelar e Isaías Fortes (nenhum dos dois está morto, pode ter certeza), o quadro político de Chapadinha não está mais preso a essa dicotomia.  A derrota acachapante de Magno Bacelar, seguida pelo seu afastamento da cidade,