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Mostrando postagens de outubro, 2012

O combate à corrupção e o discurso moralista

"É hipócrita quem critica a corrupção genérica e em grande escala e pratica a corrupção cotidiana" (Sergio Fajardo) 1. Uma das mais controversas figuras políticas da nossa história, Jânio Quadros   elegeu-se presidente da República e só durou sete meses no cargo. Jânio deu as costas a quem o elegeu, meteu os pés pelas mãos, renunciou achando que voltaria com mais poder e acabou jogando o país numa crise institucional que desembocou no golpe de 1964. 2. A ditadura militar foi uma longa noite de 21 anos. Um regime de exceção que cassou, prendeu, matou e torturou adversários políticos. Além da truculência política e física, o processo de alienação do povo brasileiro naquele período tem fortes marcas na nossa vida política até hoje. 3. Primeiro presidente eleito pelo voto direto depois do regime militar, Fernando Collor foi também o primeiro presidente impedido de terminar seu mandato pela Constituição Federal. Confiscou o dinheiro do povo depositado nos ba

Líder de Lula na Câmara, Professor Luizinho é absolvido

Líder do governo Lula na época do mensalão Em 2002, Professor Luizinho (foto) foi eleito deputado federal com 142 mil votos e se tornou líder do governo Lula na Câmara.  Por sete anos ele viveu sob a acusação absurda de vender seu voto para aqueles ele mesmo liderava.  Em 2006, teve 59 mil votos e não se reelegeu. Em 2008, com 2.450 votos não se elegeu nem vereador de Santo André (SP). Caiu no ostracismo político. Agora, nem este tribunal de exceção no qual o STF se transformou para o julgamento da AP 470 teve condição de condená-lo. Quem irá repará-lo? A imprensa? Por outro lado, por que ele foi absolvido? Zé Dirceu foi condenado pela tese de que "se algo havia, só podia ser com o conhecimento e comando dele". Ora, se "o maior escândalo de corrupção da história" consiste no governo Lula ter subornado deputados federais pelos seus votos no parlamento, não é "crível" que o líder da bancada deste governo de nada soubesse, não teria este

Neutralidade. Coerências e incoerências

Flávio Dino está com tudo e não está prosa. Neste segundo turno das eleições de São Luís não tem como derrotá-lo. Com Holandinha Flávio Dino vence, com Castelo ele também não perde. Ainda aguardasse o posicionamento dos candidatos que ficaram no primeiro turno, a não ser Washington Luiz (PT), este já decidiu pela neutralidade e foi criticado pelos que vêem em Edvaldo Holanda Jr a expectativa de uma mudança política. Então vamos lá. Holandinha, filho de um dos mais experientes e tradicionais políticos do Maranhão, filiado à uma sigla de aluguel, ex-sarneysta, ex-castelista é "o novo" porque tem 34 anos, porque tem o apoio de Flávio Dino (que há quatro anos ele dizia representar um risco) ou porque tem como vice Roberto Rocha ex-PSDB, filho e pai de políticos que usa o discurso anti-oligarquia? Escolha o melhor argumento. Não, não há grandes diferenças entre as duas candidaturas, cujas lideranças já se encontraram na calada da noite em reunião secreta duran

Muito obrigado!

Leitores, eleitores e amigos, Gostaria de agradecer pessoalmente cada um dos 863 eleitores chapadinhenses que me confiaram seus votos para representar nossa sociedade na Câmara Municipal, principalmente aqueles que participaram ativamente da nossa campanha. Trabalharei para honrar cada voto conquistado. Agradeço também aquelas pessoas que não votaram em mim, mas que fazem parte desta construção política. Meus professores, companheiros de outros municípios e estados, eleitores de outros candidatos aliados, entre outros. Também não posso deixar de agradecer aqueles que me combateram, aqueles que mentiram, que caluniaram, que distorceram, que tentaram atacar minhas bases eleitorais e buscaram incessantemente evitar minha eleição. Serviram para aumentar a motivação da equipe 13.113 e o prazer da nossa vitória. Este espaço continuará ativo. Ou melhor, estará mais ativo do que nunca. Não estarei apenas na Câmara, mas nas ruas, nos bairros, nos povoados, nas praças, nos sin