Foto: Felipe Klamt |
A Executiva decidiu o óbvio. A bancada do partido não pode compor um bloco parlamentar com partidos de oposição ao governo do qual faz parte. Para o mensageiro Franklin Douglas isto é amordaçar a bancada. O que diz o Estatuto: "o Partido concebe o mandato como partidário, e os integrantes das Bancadas nas Casas Legislativas deverão subordinar sua ação parlamentar aos princípios doutrinários e programáticos, às deliberações e diretrizes estabelecidas pelas instâncias de direção partidária, na forma deste Estatuto".
Bravatas a parte, os que emplumados decidiram objetivamente foi pedir a expulsão do secretário-geral do partido, Fernando Magalhães, e defender a criação da CPI da Fapema.
Fernando Magalhães é um homem sério e histórico militante do partido. Não há razão para expulsá-lo, senão a disputa interna, mas para eles vale a pena fazer o partido sangrar publicamente em nome de tentar ser maioria na marra.
Os que deveriam ser "convidados a se retirar" são aqueles que há muito usam e abusam da infidelidade partidária. E se quiserem levar seus mandatos isto não seria empecilho.
Ou vai, ou racha (e vai rachar)
O texto de Franklin Douglas termina com uma mensagem de Márcio Jardim: a guerra interna do PT-MA terminará sem feridos. Haverá apenas vivos e mortos.
Não, não vou distorcer o que Jardim falou pra dizer que ele ameaçou fisicamente os que permanecerem em linha política contrária. O que o eterno jovem disse é apenas o que todos sabem. Eles vão estrebuchar o quanto puderem e quando forem derrotados em definitivo (mortos politicamente) deixarão a legenda.
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