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Mostrando postagens de julho, 2010

Porque sou contra o "Ficha Limpa"

Talvez eu tenha dentro da caixola um bichinho trabalhando para ter sempre as opiniões mais controversas sobre os assuntos mais polêmicos. Fui contra a tal "Lei Seca" e agora sou contra o "Ficha Limpa", mas pelo menos me esforço para buscar argumentos que sustentem tais posições. A existência deste projeto, agora sancionado e transformado em lei, mostra o nível de falência no qual se encontra a política. São tantos escândalos que o cidadão passa a não apenas tolerar, mas desejar uma medida que passa por cima da Constituição e de preceitos básicos em nome de, supostamente, limpar a política. Antes de debater o mérito da questão é importante fazer duas ressalvas.  1. A lei "Ficha Limpa" é inconstitucional . Num Estado Democrático de Direito quem pode ser inocente, inocente é. Ou seja, antes que um processo tenha transitado em julgado e o réu seja declarado inapelavelmente culpado, ele não pode ser tratado como tal. 2. Mesmo se constit

Sindsep/MA desmente blogueiro e reafirma independência política

O Sindicato dos Servidores Públicos Federais do Maranhão (Sindsep-MA) realizou no último dia 16 de julho um debate sobre as eleições estaduais e o posicionamento da entidade frente à disputa eleitoral. Durante o debate a maioria das falas defendeu a coligação formada por PT, PMDB e mais 15 partidos, mas, ao final da discussão, decidiu-se que o sindicato não formalizaria nenhum posição em respeito ao conjunto dos filiados, decisão defendida até pelo fundador e ex-presidente do sindicato Washington Luiz, candidato a vice-governador pela coligação "O Maranhão não pode parar", encabeçada pela governadora Roseana Sarney. Paralelamente à realidade, o jornalista Ed Wilson noticiou o debate realizado com um racha do Sindicato e encerrou seu texto com um pequeno parágrafo, quase uma nota de rodapé, afirmando:"Oficialmente o sindicato está "neutro", mas a maioria dos dirigentes prefere Flávio Dino". Em resposta ao jornalista, a diretoria do Sindsep lançou nota de

As tais impugnações

Foi divulgada ontem a lista das 80 candidaturas que a procuradora regional eleitoral do Maranhão, Carolina da Hora, decidiu pedir a impugnação e o reboliço foi grande no estado. A presença do nome do governador cassado Jackson Lago era dada como certa e foi confirmada. Pesa contra o "dotô" o fato de ter sido condenado por um colegiado, o Tribunal Superior Eleitoral, à perda do mandato por uma série de irregularidades cometidas nas eleições de 2006 sob a batuta do então governador José Reinaldo Tavares, que, apesar disso, será candidato a senador sem maiores aporrinhações. Outro nome já esperado era o do atual vice-governador, João Alberto, por ter assinado documentos na condição de governador depois da data permitida pela legislação. Inscrito como candidato a senador, João Alberto deve ficar fora do processo eleitoral caso seja confirmada a impugnação. Teoricamente ele só poderia ser candidato a governador ou a vice governador, mas os postos já estão ocupados respectivamente

Tucano mente e é acusado de desrespeito à legislação eleitoral

Parece que os aliados de Jackson Lago não aprenderam a lição. Mesmo depois de a Justiça ter cassado o “dotô” do cargo de governador por ter praticado uma série de crimes eleitorais graves na disputa de 2006, seus aliados cismam em ignorar o que me manda a legislação e, sedentos por poder, fazem de tudo para tentar vencer a eleição. O deputado federal e pré-candidato a senador pelo PSDB, Roberto Rocha, por exemplo, instalou no mês de abril, em vários trechos da rodovia BR-230, outdoors com a frase: “Reconstrução da BR 230. Estreito – Carolina – Riachão – Balsas. Primeiro a gente faz. Depois a gente fala. Deputado Roberto Rocha”. Tal atitude não apenas pode ser considerada ilegal, mas também mentirosa. Ilegal porque aparenta ser propaganda eleitoral antes do prazo permitido pela lei e o diretório estadual do PT já tratou de entrar com uma representação no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) para que a Justiça tome as medidas cabíveis. Mas o que pode ser considerado até mais grave é qu