Profecias são profecias, nada mais que profecias! Nostradamus escreveu as suas profecias nas famosas centúrias, que chegou até a sétima, mas existe dez publicadas, dizendo-se de sua autoria.
Muitos “profetas” da atualidade, como a Míriam Leitão e um cineasta frustrado que se tornou comentarista da CBN, dentre outros que o Paulo Henrique Amorim denomina de integrantes do PIG- Partido da Imprensa Golpista, não suportam o bom desempenho da economia brasileira.
Eles usam dizer que herdamos os bons fluidos do (des)governo do FHC. Querem creditar o bom desempenho atual ao que foi feito na era passada. E a dívida social, também é uma boa herança?
A verdade é que a consistência da política econômica no atual governo resultou no crescimento de 5,4% no Produto Interno Bruto do Brasil!
Eu já escrevia neste blog , em 23/01 que “Se analisarmos o ano de 2007, veremos o seguinte: em 22 de abril, o mercado previa um crescimento do PIB em cerca de 4,4%; eu já dizia que tal índice se situaria em torno de 5%; em agosto, o mercado subiria sua expectativa para 4,5% e eu mantinha em torno de 5%; em setembro o mercado insistia em 4,5% , passando no mês de dezembro para 4,7%; neste blog, no artigo intitulado “o PIB, a PNAD e os pessimistas” eu já previa o erro dos “experts” e avançava na minha projeção, que seria superior a 5%. Achismo? Não, realismo. O investimento tinha aumentado, a demanda interna também, os juros se tornaram atrativos para o consumo e todos os ingredientes juntos fizeram com que a economia crescesse 5,7% no último trimestre, do que resultará um crescimento superior a 5%, tão logo o IBGE proceda as suas medições.” Não deu outra coisa!!!!
Vamos comemorar? Não, ainda é cedo. Existe o consenso entre os economistas que o ano de 2008 será bom, mas não tanto quanto o de 2007. Qual a razão? Devemos considerar o fraco desempenho da economia americana, e, por conseqüência, da economia mundial, que pode afetar a economia brasileira. Tudo bem. É de se esperar também que no penúltimo trimestre do ano o setor industrial tenha um bom desempenho, resultado das encomendas feitas no trimestre antecedente, e que as vendas no último trimestre alcance o pico. É de se esperar também que nos primeiros meses do ano a economia saia da sua sazonalidade e mantenha-se no ritmo normal de atividade. Não é o que está ocorrendo no início de 2008. A economia está aquecida, prenunciando bons ventos.
Mas.......... não vamos profetizar.
Newton Braga,
Professor de Economia do Instituto de Educação Superior de Brasília (IESB)
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