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Mostrando postagens de março, 2007

Collor, o injustiçado?

O ex-presidente da República, ex-candidato dos descamisados, ex-caçador de marajás e agora senador Fernando Affonso Collor de Mello (PTB-AL) fez na tarde um ontem um (longo) discurso dando a sua versão sobre a crise que o levou a ser afastado da presidência da República há 15 anos. Diz-se vítima de farsas, abusos e preconceito. Disse que o então presidente da Câmara dos Deputados Ibsen Pinheiro aceitou a abertura do seu processo de impeachment motivado por vingança política. Nada de bombástico, nada de novidade. O destaque ficou nos apartes que recebeu. O senador Arthur Virgílio (PSDB-AM) foi o primeiro a pedir a palavra. Usou parte do tempo para atacar o governo Lula, que ele acusou de não ter projeto, e declarou que conviverá com Collor no Senado sem nenhum preconceito. Falando sobre como as coisas aconteceram 15 anos atrás Collor citou o então diretor-geral da Polícia Federal e atual senador Romeu Tuma (PFL-SP). Com lágrimas nos olhos o senador paulista contou que acabara de recebe

Congresso petista adiado

A Executiva Nacional do Partido dos Trabalhadores decidiu nesta última terça feira adiar o 3º Congresso Nacional do partido para os dias 17,18 e 19 de agosto. A decisão terá de ser confirmada pelo Diretório Nacional (percebeu a quantidade de coisa nacional nessa notícia?). O Congresso estava marcado para os dias 7, 8 e 9 de julho, mas seu adiamento deve ser confirmado por dificuldades logísticas.

Dirceu, guerreiro do povo brasileiro

O campo político "Construindo um Novo Brasil" (ex-campo majoritátio) do Partido dos Trabalhadores realizou um seminário regional em Brasília neste último final de semana. A presença mais prestigiada foi a do ex-deputado e ex-ministro José Dirceu . Recebido no auditório das plenárias com gritos de "Dirceu... Guerreiro... Do povo brasileiro". O ex-manda-chuva do governo Lula criticou a idéia de uma refundação do partido defendida pelo ministro Tarso Genro e principalmente pela Democracia Socialista (outra corrente interna do partido). Defendeu a coalizão do governo e deixou claro que, no que depender dele, o PT pode apoiar um candidato de outro partido em 2010. "O PT pode e deve ter um candidato. Mas se a coalizão não pode ter um candidato que não é do PT, não é coalizão. Se só nós podemos ter candidato não queremos mudar e sim governar”. Ao final, o presidente do PT/DF, Chico Vigilante , perguntou: "Zé, que dia você nasceu?". "Dia 16 de março"

Bolsonaro, um homem família

Andava tranquilamente pelo salão verde da Câmara quando vi um grupo de jornalistas entrevistando um deputado. Aproximando-me vi que se tratava do deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) visivelmente alterado com uma veia quase a explodir no alto da testa. Ele havia sido perguntado sobre o fato de ter contratado para seu gabinete dois parentes. Algumas frases suas: “Eu tenho um filho que é deputado estadual e outro que é vereador. Se eu perder meu mandato aqui não posso trabalhar no gabinete de um deles porquê? Eu sou algum idiota?" "Quando o Lula me ofereceu a superintendência do aeroporto Santos Dumont para eu votar com o governo na reforma da previdência em 2003 eu podia ter aceito e colocado minha mãe pra trabalhar lá ganhando R$ 200 mil, mas botar um parente no gabinete ganhando R$ 2 mil não pode?" "Colocar gente em cargo nos ministérios e rachar o dinheiro é que é moral? As vezes o deputado faz isso pra pagar dívidas de campanha. Se eu tivesse aceito mensalão par