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Mostrando postagens de dezembro, 2006

Entrevista com Franklin Martins

No meio da correria de uma tarde de quarta-feira no Congresso Nacional o jornalista Franklin Martins parou para conceder uma rápida entrevista a este blog. Blog do Braga: Franklin, você se declara um homem de esquerda e já não é nenhum garoto. Você tem algum problema? Franklin Martins: Eu não. Por causa do que o Lula falou? Acho que foi uma besteira dele. BB: Mas ainda há esquerda? FM : Sim, claro. São formas diferentes de ver o mundo. A direita acha que o mundo muda naturalmente, a esquerda acha que tem que lutar para mudar. A direita acha que existem desigualdades porque uns são mais capazes do que outros, a esquerda acredita que há desigualdades porque uns têm mais oportunidades do que outros e que todos devem ter as mesmas oportunidades. Claro que ainda existem a esquerda e a direita. BB : Como homem de esquerda você participou da resistência ao regime militar. Muitos dos que fizeram isso acabaram indo para a vida pública. Você pensou em fazer o mesmo? FM : Eu tenho uma vida públ

Reforma Política: Clausura de Barreira

Pra começar esse termo foi inventado pela imprensa, não consta na lei e os autores do projeto chamam de Clausura de Desempenho. O projeto foi feito em 1995 para entrar em vigor só depois das eleições 2006. Isto é, foram dados 11 anos para os partidos se prepararem e só nesta semana o Supremo Tribunal Federal percebeu que a lei é inconstitucional. Não discuto se é realmente contra o que diz a constituição ao não, se o STF diz que é eu aceito como verdade, mas no caso a constituição está errada. A Clausura prevê que o partido deve ter um determinado percentual de votos na eleição para deputado federal e se não conseguir esse desempenho passa a ter extremamente reduzidos seu tempo de horário político e sua fatia do fundo partidário, perde o direito de ter liderança nas casas legislativas, mas nada que faça o partido ser extinto ou os seus membros, que tomariam posse normalmente caso eleitos, deixem de ter direito a voz e ao voto. Em outras palavras, o partido passaria a ter o tamanho que